terça-feira, 30 de abril de 2013

Seu filho tem um amigo imaginário?


 Calma! Se seu filho tem um amigo imaginário, isso significa que ele é uma criança muito criativa. Aliás, crianças muito inteligentes tendem a ter amigos imaginários. O fenômeno também é mais comum com primeiros filhos, que têm menos companhia.

As crianças também usam o artifício do amigo imaginário para aprender melhor os conceitos de certo e errado. É por isso que o amigo invisível às vezes leva a culpa pelas "artes" que ela faz: "Não fui eu que quebrei a boneca, foi o Marcelinho!".

Quando esse tipo de coisa acontecer, resista à tentação de dizer: "Que Marcelinho nada, você sabe que ele está só na sua imaginação!". Só explique que não é legal quebrar um brinquedo, que é preciso dar valor às coisas, sem entrar no mérito do culpado. Pode ser que ele até resolva dar uma bronca no Marcelinho, o que só mostra que ele aprendeu a lição.

O ideal é não dar muita bola para a história. Por um lado, não negue a existência do amigo imaginário, mas por outro não entre na dança, fingindo enxergar o amigo ou conversando com ele. O que pode acontecer se você incorporar o amigo imaginário à vida da criança é que ele vai "existir" por bem mais tempo.

Esse tipo de comportamento vai embora sozinho com o tempo. Fique tranquila e deixe seu filho aproveitar a companhia do "amigo". É uma fase comum da infância que logo vai acabar. Uma idéia é registrar a história num caderno de recordações, por exemplo. No futuro talvez ele ache legal saber qual era o nome do amigo imaginário de quando era pequenininho.

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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Animal de Estimação para a criançada? Confira dicas!



Está pensando em dar um bichinho de estimação para seu filho? O site babycenter.com dá alguns toques e dicas abaixo.

Se você não tinha animais de estimação antes, a especialista em animais Nikole Gipps sugere esperar até que a criança tenha pelo menos 3 anos, para aí sim comprar ou adotar um cão ou um gato. Um dos motivos é que a chegada de um bicho de estimação em casa dá trabalho, e crianças pequenas dão mais trabalho ainda, por isso a confusão pode ser grande demais de uma vez só para a família.

Além do mais, quando o novo mascote chega em casa, sempre há um período de adaptação, durante o qual certamente vão acontecer acidentes.

É importante, portanto, que a criança tenha certa maturidade para lidar com o comportamento desconhecido do novo animalzinho. E saiba que só dá para contar com a ajuda da criança em relação aos cuidados com o bicho de estimação quando ela tiver no mínimo 7 ou 8 anos.

Outra dica: em vez de um filhote, pense na possibilidade de ter um "jovem adulto", um cão ou gato de entre 1 e 5 anos. Nessa idade, os bichos já estão mais calmos, e ao mesmo tempo não são tão frágeis como quando eram filhotinhos. É uma ótima oportunidade para adotar um bichinho, em vez de comprar.

Quando for adotar, pergunte às pessoas responsáveis pelo animal como é o comportamento dele com crianças. Você pode pegar um sobrinho um pouco mais velho que seu filho "emprestado" para ver como o cachorro ou gato se comporta com uma criança. Se o bichinho já tiver morado em uma casa com crianças (e sem problemas), melhor.

Sugerimos um teste para você aplicar na hora de conhecer o animal. Veja como ele reage a barulhos altos e a carinho -- que, feito por crianças, não costuma ser muito leve.

No caso de um cachorro, mexa nas orelhas dele, devagar. Apalpe as patinhas, coloque o dedo dentro da boca dele até encostar na língua, mexa no corpo todo. Corra em círculos em volta dele e pule, para ver o que ele faz.

Com gatos, experimente pegá-lo no colo, fazer carinho e mexer nas patas. Você vai precisar de um animal de estimação que aceite esse tipo de manipulação sem ficar nervoso ou assustado demais.

Se o que você tem em mente é um filhote de raça, a dica é prestar atenção no comportamento da mãe -- e no do pai, se possível. Peça ao canil para vê-los. Se eles forem tranquilos, é provável que os filhotes também sejam.

O temperamento do bicho depende muito mais do próprio animal do que da raça, mas existem certas raças que são mais adequadas. Pesquise sobre a raça e sobre sua necessidade de espaço, exercício e companhia.

Em geral, os labradores, golden retrievers e cocker spaniels são bons cães para a família, porque gostam de muito carinho. Por outro lado, têm bastante energia, e quando filhotes seus dentes são afiados.






Cães de raças pequenas tendem a ser mais frágeis, e às vezes não gostam de crianças, por puro instinto de autopreservação. Mas sempre há exceções. Cães pastores, como o border collie, podem correr atrás das crianças e mordiscar os calcanhares delas -- de novo, podem, mas tudo depende do jeito do animal.

Alguns toques sobre gatos: o mais comum é os machos tolerarem melhor as crianças que as fêmeas. Procure adotar apenas gatos domesticados: pegar um gato adulto da rua, quando há crianças em casa, pode não dar certo, porque é grande a chance de o animal se sentir infeliz.

Lembre-se de, durante a gravidez, tomar precauções extras na hora de trocar a caixa de areia do gato, para evitar a toxoplasmose.

Obs: Com crianças pequenas, é preciso estar sempre alerta. Um estudo publicado pela revista Pediatrics mostrou que bebês de até 1 ano são as maiores vítimas de mordidas de cães (a maioria cachorros domésticos, que foram provocados sem querer).

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Fonte:  http://brasil.babycenter.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Alimentos perigosos para crianças de 1 à 3 anos

 
Mamães
estão sempre preocupadas em manter seus filhos seguros e pos isso, separamos algumas dicas de alimentos que podem ser perigosos para crianças de 1 à 3 anos, segundo o site Baby Center.

O que não dar ao seu filho de 1 a 2 anos

Leite desnatado, tipo C ou light
A maioria das crianças dessa idade precisa das calorias e da gordura presentes no leite integral (tipo A ou B) para crescer. Até a gordura é saudável, pois existem vitaminas que são lipossolúveis, ou seja, precisam da gordura para ser absorvidas. Depois que a criança fizer 2 anos, dependendo da situação, o pediatra pode orientar a adoção de um leite semidesnatado.

Alimentos com risco de engasgo

- Comida em pedaços grandes: Pique tudo bem pequeno antes de dar à criança. Na salada, pique ou rale a cenoura, beterraba ou erva-doce, ou então cozinhe primeiro. Frutas pequenas como uvas devem ser cortadas em quatro, assim como tomates-cereja. Todos os tipos de carne e queijo devem ser picados em pedaços miúdos.

- Alimentos pequenos e duros (balas, todo tipo de castanha, passas secas). Cuidado com pirulitos, pois a bala pode se soltar do palito de repente.

- Alimentos moles e grudentos: Chicletes, balas moles e doces como o brigadeiro podem ficar presos na garganta, e são ainda mais difíceis de ser retirados. Evite chicletes e balas, e, se for dar docinhos, ensine a criança a mordê-los, em vez de enfiar tudo na boca de uma só vez. Creme de amendoim e doce de leite muito espessos também grudam na garganta: só dê ao seu filho passado em pães ou bolacha, numa camada fina, e nunca na colher.

- O risco de engasgo aumenta se a criança resolver correr, pular ou brincar quando estiver comendo. Um susto também pode ser perigoso. Por isso o ideal é que ela coma num ambiente tranquilo, sempre sob a supervisão de um adulto.

- Comer no carro: Evite deixar seu filho se alimentar dentro do veículo, pois será mais difícil tomar conta dele.

O que não dar ao seu filho de 2 a 3 anos

Alimentos com risco de engasgo

Embora a criança esteja comendo cada vez melhor, ainda há risco de ela engasgar. Continue evitando os alimentos citados acima (1 a 2 anos), e tente não deixar seu filho comer fazendo outra atividade ao mesmo tempo, como correr, andar, brincar. Ele pode se distrair e acabar se engasgando.

Depois dos 3 anos, os cuidados devem permanecer, mas ainda é preciso ficar de olho em castanhas, amendoins, balas e pipoca, que podem bloquear a respiração da criança caso sejam inalados.

De olho nas alergias

Existe certa polêmica entre os especialistas quanto à estratégia de adiar ao máximo a introdução de alimentos que possam causar reações alérgicas. A recomendação mais tradicional é, no caso de crianças com familiares alérgicos, esperar até 1 ano para dar pela primeira vez alimentos como clara de ovo e frutas vermelhas.

Mas estudos começaram a demonstrar que esse tipo de atitude não evita o surgimento da alergia. De qualquer forma, quanto maior a criança, melhor ela poderá se expressar se estiver sentindo alguma coisa diferente.

Clara de ovo, amendoim, castanhas, frutos do mar e peixes são os alimentos que mais causam alergia, além de leite, trigo e soja. Componentes de alimentos industrializados, como corantes, também podem causar reações alérgicas.

Quando você for dar alguma dessas coisas pela primeira vez ao seu filho, observe-o bem, e não dê muitas novidades ao mesmo tempo, para ficar mais fácil de identificar uma possível reação.

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Fonte: brasil.babycenter.com

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Dicas de produtos para deixar a bagunça dos pequenos organizada

Confira produtinhos que vão deixar a bagunça das crianças beeeem organizadinha!

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4- Caixa Organizadora de Brinquedos 3 Sprouts. Compre aqui
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terça-feira, 16 de abril de 2013

Mães mostram os 10 itens indispensáveis para quem tem bebê



Está grávida ou é mamãe de primeira viagem e está um pouco perdida sobre os itens essenciais do dia-a-dia de um bebê? O site Baby Center perguntou a outras mães quais os 10 itens que consideram indispensáveis para ter sempre por perto para cuidar bem do bebê e O Sapo e a Princesa vai mostrar para vocês. Veja a seguir os mais votados e por que as mães os consideram tão essenciais.

1. Pano de boca ou fralda de pano

"Fraldas de pano são boas para cobrir algum lugar onde colocar o bebê. Depois quando ficar grande, usa para limpar a mão, a boca."

"Servem para aparar peito vazando leite, para cobrir o lugar onde vai deitar o recém-nascido, para limpar cocôs e regurgitadas..., sendo que são pequenas e leves para transportar."

2. Fraldas descartáveis

"Não aconselho fazer estoque de um monte de fralda do mesmo tamanho e da mesma marca, porque às vezes não cabe direito, pode vazar ou dá alergia, e aí você acaba desperdiçando um tantão de fraldas."

"Enquanto não tivermos um esquema para lavar fraldas de pano, igual nos EUA, o meio ambiente que me desculpe, mas tem de ser a descartável mesmo."

"Fralda descartável poupa um tempo incrível, se pensarmos que a outra alternativa são fraldas de pano. Mas torço para que inventem logo as fraldas biodegradáveis."

3. Lenços umedecidos

"Precisei testar algumas marcas diferentes até acertar e não dar assaduras, mas, quando deu certo, foi a coisa mais prática que me aconteceu. Vale para bumbum, mãozinhas engorduradas, pé sujo de areia."

"Não usei no bebê bem pequeno, mas muitas vezes em mim mesma para limpar rápido aquela sujeirada que ficava na mão depois da troca."

4. Pomada antiassaduras

"Nunca poderia ter imaginado que pomadas fossem tão imprescindíveis como essas contra assaduras de bebê. Tenho a básica do dia-a-dia e uma receitada pelo pediatra para quando a coisa fica feia demais e meu filho até chora de dor. "

"Escudo mágico. Eu misturava com óleo de amêndoas para deixar mais molinho e fazer render mais."

5. Chupetas

"Sempre fui contra, mas tive que comprar porque meu filho estava fazendo meu peito de chupeta."

"É uma maravilha, acalma o bebê. Mesmo mamando superbem, o ato da sucção da chupeta o acalma."

6. Cadeirinha para o carro tipo bebê-conforto

"Nada como tirar o bebê do carro dormindo e colocá-lo num cantinho para continuar dormindo e você poder fazer as coisas em paz."

"(Além de usar no carro), a cadeirinha ainda serve para dar papinha, mudar de 'ângulo de visão', 'estacionar o bebê' no restaurante e até como balancinho, no chão de casa, para fazer dormir!"

7. Roupas de frio e calor

"Pelo menos duas de cada, porque nunca sabemos quando eles vão golfar."

"Como eles se sujam muito por causa das fraldas sujas e do leite que quase sempre volta, tem que andar para cima e para baixo com roupinhas extras na sacola. E aí sempre dá aquela insegurança de que o tempo pode mudar e ele ficar com calor ou com frio..."

8. Carrinho leve de passeio

"Carrinho simples, daqueles cabo de guarda-chuva. O que eu não recomendo são aqueles carrinhos de passeio caros e trambolhos! Ocupam todo o porta-mala e espaço na casa!"

"Fique atenta ao tamanho do porta-malas do seu carro ao comprar o carrinho."

9. Mamadeiras

"Ainda que se pretenda amamentar, é bom tê-las à mão."

"Comprei uma pequena e algumas grandes, e depois me arrependi de ter comprado a pequena, porque logo o bebê passou a mamar mais leite e perdi a menor."

10. Termômetro

"Sempre digital. Usei os com frescura (ouvido, testa etc.), mas o que funciona mesmo é embaixo do braço, com o bebê quietinho e aconchegado no seu colo enquanto não vem o 'pi pi'..."

"Termômetro para mim é um regulador de pânico, já que me ajuda a ver se é preciso apenas monitorar a febre do bebê ou se preciso me alarmar."

"Termômetro digital agiliza a tomada de temperatura...Meio da madrugada, a criança dodói e você cheia de sono tendo que segurar o bracinho e esperar..."

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Fonte: brasil.babycenter.com

domingo, 14 de abril de 2013

Saiba como ajudar seu filho a se alimentar bem de 1 à 3 anos


 Fique calma. Ofereça alimentos saudáveis e nutritivos para o seu filho, mas deixe que ele decida o quanto quer comer. Acredite, o corpo dele sabe o tanto de comida de que precisa.

Tenha horários fixos para as refeições e para os lanches, levando em conta a rotina de sono do seu filho durante o dia. Ofereça três refeições e mais dois ou três lanchinhos nutritivos. Veja exemplos de lanches saudáveis:

• frutas
• tomatinhos cereja e pedaços de queijo
• iogurte com pedaços de fruta
• um sanduíche pequeno
• cenoura, pepino ou erva-doce crus, ralados ou em pedaços pequenos, se ele já mastigar bem
• torrada ou pão com patê ou queijo cremoso
• leite gelado batido com frutas
• um copo de leite e um pãozinho ou fatia de bolo caseiro

Procure evitar dar de comer logo antes da hora da soneca, quando ele já está caindo pelas tabelas de tanto sono. Se a refeição atrasou e ele já está fechando os olhos, dê alguma coisa leve, e guarde a refeição maior para quando ele acordar. Encaixe os lanchinhos entre as refeições. Se passar muito tempo sem a criança comer, ela pode acabar ficando irritada de fome, o que atrapalha a paz da refeição.

Torne as refeições interessantes e divertidas. Uma das estratégias é sempre, depois do salgado, oferecer uma sobremesa. Com isso seu filho ganha mais uma chance de absorver nutrientes. Não é porque o alimento é doce que ele precisa ser proibido.

Mas não vale usar a sobremesa como prêmio por comer a parte salgada da refeição. Em tese, isso dá valor demais ao doce, o que causaria problemas no futuro. Você vai ter de fazer um enorme esforço para não cair na armadilha, porque usar esse artifício é quase automático.

Veja alguns exemplos de sobremesas nutritivas: pudim de leite, salada de fruta com iogurte ou um pouco de sorvete, compotas de fruta, arroz-doce, iogurte natural com geléia, fruta com mel (para crianças acima de 1 ano).

Coma junto com seu filho sempre que conseguir, e coma os alimentos que gostaria que ele comesse. Crianças precisam experimentar para aprender a comer novos alimentos, e o melhor incentivo é ver outras pessoas comendo. Faça comentários sobre a comida durante a refeição: "Nossa, isso está uma delícia", ou "Humm, purê de batata com carne moída é uma das minhas comidas favoritas".

Essa fase do seu filho é uma ótima oportunidade para aprimorar os seus hábitos alimentares e até para se aventurar mais na cozinha.

Respeite as preferências da criança. Nessa idade, começam a surgir os gostos: há crianças que gostam da comida molhadinha, outros já preferem alimentos secos. Outros exigem que cada tipo de comida fique separado do outro (não pode misturar o arroz com o feijão, por exemplo). Há aqueles que têm dificuldade para mastigar carne. Embora você deva respeitar o gosto do seu filho, não faça uma comida especial só para ele.

Ofereça sempre a mesma coisa que o resto da família estiver comendo, mas procure se certificar de que ele vá gostar de pelo menos uma das opções. Com o tempo, o gosto da criança vai mudando, portanto é importante continuar oferecendo ao seu filho a mesma comida dos adultos.

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 Fonte: brasil.babycenter.com

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Colocando limites nas crianças birrentas


Seu filho faz birra, chora, responde e acha que é o dono do mundo? Se não, tenho certeza que você já viu alguma criança assim. 

Por mais fofa que ela possa ser, não há quem aguente conviver, nem que seja por alguns instantes, com criança sem limite. Mas, na grande maioria das vezes, esses monstrinhos não se criam sozinhos. Por trás deles, existe um adulto responsável, seja ele pai, mãe, tios, avós... Uma pessoa que, em vez de educar, fortalece ainda mais os maus hábitos da criança.

E, quando isso acontece, o resultado é aluno indisciplinado, com baixo rendimento escolar e uma dificuldade grande para se adequar às regras da escola. "Educar filho é uma das coisas mais sérias do mundo. Uma das tarefas mais difíceis da vida é educar um indivíduo. Mas quem ama cuida. Criança não pode encher o saco de ninguém, tem que saber se comportar em qualquer lugar. É horrível criança mal-educada. Sou contra essa coisa de que criança pode tudo", desabafa Cissa Guimarães. 

Cissa Guimarães
Segundo a atriz, a boa educação que teve, e que foi repassada para os filhos, fez toda a diferença para que ela tivesse sucesso na vida. "Quando eu era criança, não fui educada com nenhuma psicologia. Era ‘cala a boca’ e pronto. Eu também questiono essa coisa de explicar muito. Não pode por causa disso, não pode por causa daquilo... Não quero, porque não quero! Onde já se viu isso? Eu sou sua mãe e você vai me respeitar! Criança precisa e pede limites. E olha que eu dou limite até hoje! Meu filho Tomaz está com 30 anos e, se discordar de algo que ele tenha feito, eu encaro briga mesmo! Não dou mole, não!", brinca Cissa.

EQUILÍBRIO É FUNDAMENTAL 
Segundo Cláudia Tavares de Oliveira, psicopedagoga do Rio de Janeiro, tanto a falta quanto o excesso de limites são bastante prejudiciais ao aluno. "Em primeiro lugar é bom deixar bem claro que a família não pode transferir à escola a responsabilidade de educar uma criança. A família é e sempre será a base para que ela cresça saudável e enfrente muito bem todos os desafios da vida. Se a criança não tiver limites em casa, com certeza, isso irá interferir em seu rendimento escolar e na sua adequação comportamental. Se o aluno, mesmo vindo de uma família desestruturada, se identificar com o professor, pode ser que se saia bem nos estudos. A escola é uma das primeiras instituições do aluno, mas é a família que vai transmitir à criança as regras sociais que ela vai levar para o resto da vida", explica a especialista.

A Terapeuta Regiane Glashan postou em seu blog terapeutadebebes.com.br algumas dicas para impor limites aos pequenos arteiros.

1-Pais, cuidadores e educadores precisam ter paciência e persistência em suas atitudes.
Alguns pais sem desejarem emitem dupla mensagem aos seus filhos. Num momento, onde o bom humor impera ou estão diante de uma situação onde não podem contrariar os filhos tudo é permitido, compras, brincadeiras, alimentos e etc. Num outro momento, onde o humor está abalado, a mesma situação é vivida com ansiedade, angústia e o não a criança soa como algo sem precedentes e descabível. Assim sendo, não há criança que possa decifrar o código de conduta dos pais. Os pais precisam de consistência e perseverança para mostrar o que é certo e errado, e, tenha certeza, os filhos agradecem por esse exemplo de conduta e carinho.
O que fazer se a criança apresentar um comportamento inadequado? A melhor coisa é lançar mão do “tempo de pausa” e explicar brevemente que se ela não se acalmar ela vai ficar no lugar “X” e não poderá sair enquanto não se acalmar.

2-Ter um lugar para chamar de seu.
Em algumas situações nos sentimos fragilizados ou impossibilitados de repreender nossos filhos, e aqui não cabe enumerar os “n” motivos, pois, cada um sabe o seu.
O mais importante, no momento, é salientar a criança que seu comportamento está sendo inadequado e que ao chegarem em casa ela irá para o lugar de costume para pensar em seu comportamento.
Entretanto, incentive, elogie e seja muito afetiva quando seu filho estiver se comportando bem. Isso agregará boa autoestima e certeza de que vale a pena ser vista e valorizada por boas condutas.

3-A introjeção da negativa.
Não podemos esquecer que a criança viaja por um ciclo evolutivo, e, por isso, não vamos esperar que um bebê de um ano e pouco seja bem comportado – ele ainda está tecendo um longo caminho rumo aos bons hábitos e boas maneiras. A partir dessa fase os exemplos dos adultos serão fundamentais para seu comportamento, tanto os éticos como os morais.
É por volta dos 2 anos de idade que a criança vai assimilando a noção de certo e errado (não e sim) – limites. Contudo, desde pequenininho vale a pena reforçar o bom comportamento e as boas atitudes e desestimular as atitudes e os comportamentos inadequados.

4-Desatenção dos pais
Não é raro identificarmos por trás de uma ação ou comportamento inadequado de uma criança, um desejo de chamar a atenção e ser vista por seus pais ou cuidador. Nessas circunstâncias a criança torna-se intolerante e mal educada com o intuito de chamar a atenção dos pais para si. É uma forma delas dizerem “quando vocês não me cuidam eu me sinto sozinha e pouco valorizada”. Vale a pena parar para refletir e observar se o tempo dedicado as crianças está sendo satisfatório, bem como a escuta cuidadosa, e, se o amor e o carinho estão presentes nas atitudes do dia a dia. Caso a criança não se sinta valorizada em suas necessidades sua auto referência torna-se prejudicada.
Em conclusão, educar uma criança dá trabalho – nos demanda olhar para elas com toda nossa atenção, cuidado e carinho. No balanço final, chegamos a conclusão de que fizemos um bom trabalho e que criar nossos filhos valeu muito a pena.

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Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br 
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Saiba como contar histórias para seu filho e estimular seu desenvolvimento



Mamãe, você gosta de contar histórias para seus filhos? Então saibam que estão auxiliando a criança a ter mais facilidade na leitura e na escrita, mais pra frente, quando ele estiver maior.

Ao contar histórias, você apresenta novas palavras para ele e o ensina a se expressar, estimulando a fala. “Eles percebem que palavras representam coisas, o que ajuda na alfabetização”, afirma a psicopedagoga Flávia Queiroz Hoexter, coordenadora da escola Red Baloon Bilíngue, em São Paulo.

Acaba de espiar o berço e conclui que se sentiria meio boba lendo para um bebê tão pequeno? “Ele não precisa entender o enredo. O fato de escutar a voz materna traz segurança e estreita o vínculo afetivo. Aos poucos, a experiência de ver a mãe ler a história em sequência ensina também que as coisas têm começo, meio e fim”, explica a psicóloga Talita Pryngler, coordenadora do Espaço Bebê, do clube A Hebraica, em São Paulo.

A partir do segundo ano, o contato com personagens alimenta a fantasia e traz novos ganhos. “A criança vivencia papéis – de mãe, pai, vilão –, e isso a ajuda a compreender o mundo e as emoções”, diz a pedagoga Beatriz Gouveia, coordenadora do programa Além das Letras, do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Se o hábito de ler para o bebê já traz tantos benefícios, imagine só se você incrementar esses momentos com as técnicas usadas pelos contadores de histórias para encantar a plateia mirim... Será sucesso dobrado! Confira, a seguir, os segredos desses profissionais.

Começa, começa, começa...
Da preparação do ambiente à sonoplastia, o desafio é despertar a imaginação do seu filho levando-o a mergulhar na fantasia. “Mas lembre-se de que a criança tem o tempo dela. Pode acontecer de se desligar da história e focar em outra bricadeira antes que você passe do meio do livro. Não precisa forçar”, diz Alessandra Roscoe, escritora e contadora de histórias, de Brasília.

Prepare o ambiente
Escolha sempre o mesmo cantinho e “marque o território” com um tapete ou algumas almofadas. Se o pequeno já engatinha ou anda, dificilmente vai parar quieto, mas entenderá pela ambientação que é hora da história.

Iluminação de acordo com a ocasião
Diminuir a luminosidade é uma pedida se a história anteceder o soninho. “Ler nesse momento ajuda a fazer uma transição suave entre o ninar nos braços da mãe e o aprendizado para dormir sozinho, especialmente com bebês acima de 1 ano”, acredita a psicóloga Sandra Bittar, de São Paulo. Durante o dia, a iluminação pode ser natural – a menos que a história peça um “escurinho” para criar clima, como a aventura de João e Maria floresta adentro, rumo à casa da bruxa malvada.



Dê vida aos personagens
Fantoches, dedoches, bonecos e bichos de pelúcia fazem o papel dos personagens. “Na falta deles, use a criatividade. Vale enrolar um guardanapo numa caneta para viver a Chapeuzinho Vermelho ou usar uma batata, uma cenoura ou uma maçã e improvisar um gato, um coelho ou um cachorrinho, ensinando o filho a inventar novos jeitos de brincar”, sugere Ana Luísa Lacombe, atriz do grupo Faz de Conta, em São Paulo.

Grave ou agudo
Criar vozes diferentes, com timbre grave ou agudo, para cada personagem valoriza a história. Mas não é obrigatório se for muito trabalhoso ou se você se perder no meio do caminho. “Quanto mais espontâneo, melhor”, garante Ana Luísa. “Também esqueça os diminutivos e a linguagem tatibitate. Fale pausadamente e com boa dicção – os pequenos estão aprendendo as palavras”, sugere Alessandra.

Toc, toc, toc. Tem alguém aí?
A sonoplastia faz toda a diferença. Abuse desse recurso para criar os sons da narrativa. Vale bater no móvel para imitar alguém na porta ou estalar a língua para fazer o galope do cavalo. Em pouco tempo, o bebê que já en saia algumas palavras vai repetir a brincadeira.

Tempo para apreciar
Procure memorizar a história e deixe as ilustrações voltadas para seu filho. Assim, ele terá tempo para apreciá-las. Apontar o desenho e nomear os objetos – “Olha, o balão vermelho!” – amplia o vocabulário e a percepção do mundo pelo bebê.

Música para relaxar
Uma canção no meio da história é um mecanismo de escape. A música permite elaborar o conteúdo mais facilmente. Invente uma melodia para as palavras, principalmente nos contos de repetição (quando um bordão se repete) e nas histórias cumulativas. Por exemplo: vovô chamou a vovó, que chamou o netinho, que chamou... Batucar na mesa ou usar chocalhos, pandeiros e outros instrumentos (podem ser de brinquedo) também é válido.

Crie sua versão
Mamãe conta a história dos Três Porquinhos de um jeito. Papai de outro. Não tem problema. “Cada um vai imprimir sua memória afetiva ao conto e trazer à tona diferentes emoções e experiências. Isso só enriquece o repertório da criança”, diz Ana Luísa.

E tudo de novo
Conte a mesma história por alguns dias. Aos poucos, o bebê será capaz de antecipar alguns trechos e sentirá satisfação ao saber o que vai acontecer. “Esse controle sobre o enredo traz segurança em relação ao desconhecido”, explica Beatriz.

E iPad, vale?
Sim, desde que seja um recurso a mais para contar histórias (e não um substituto dos livros). Também é preciso selecionar bem o conteúdo. Há muitos aplicativos direcionados a bebês. “Precisa ficar de olho na hora de escolher. Outro desafio é usar essa ferramenta de forma positiva”, alerta a psicopedagoga Flávia Queiroz Hoexter, coordenadora da escola Red Baloon Bilíngue, em São Paulo. É verdade que a tecnologia facilita o trabalho, porque tem narração, animação, música, mas não dispensa sua interação com o bebê. Significa que é preciso ver junto e despertar a atenção do seu filho para as imagens e as canções, por exemplo. Também vale lembrar que a Academia Americana de Pediatria recomenda que os tablets só entrem em cena a partir do segundo ano de vida.

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Fonte: claudia.abril.com.br
Fotos:  thereadingwomb e Mdemulher

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Saiba qual é a melhor brincadeira para estimular o desenvolvimento do seu filho


Toda mãe quer ver seu filho se desenvolvendo feliz e saudável. Para isso a revista Crescer fez uma reportagem com as brincadeiras ideais para estimular a criança, de acordo com a idade. Confira!



Até 3 meses
É nesse período que a criança vai aprender a sustentar a cabeça. Então, ajude-a a fortalecer os músculos do pescoço. os braços e as pernas ainda ficam muito flexionados, como no útero. A dica é estendê-los suavemente para alongá-los.
Brinque: coloque-a de bruços sobre a cama ou outra superfície segura e chame sua atenção comumobjeto sonoro, como o chocalho, fazendo-a levantar o rosto. Fora do campo de visão do bebê, bata palmas para que ele tente localizar de onde vem o som virando a cabeça.

Dos 3 aos 6 meses
O tronco já está começando a se firmar. coloque a criança sentada em seu colo e também na cama, com um apoio nas costas. Isso a ajudará a desenvolver a musculatura da região. Deite o bebê de barriga para cima e cruze suas pernas, incentivando-o a rolar sobre si mesmo.
Brinque: crie um tapete de texturas. Deixe seu filho de bruços na cama e espalhe objetos com diferentes toques próximos a ele para explorar o tato, que já está mais sensível nessa fase. Vale também pendurar móbiles no berço.


Dos 6 aos 9 meses
A mãos estão mais fortes e a criança consegue segurar objetos grandes. estimule-a a transferi-los de uma mão para a outra. Lembre-se de que ela está na fase oral e tudo é levado até a boca. Por isso, escolha brinquedos grandes, macios, não cortantes, laváveis e que não soltem pedaços. Algumas crianças já começam a ficar de pé nessa fase. Desça o estrado do berço para evitar acidentes.
Brinque: tire seu filho da cadeirinha e coloque-o no chão, dando espaço para que possa se arrastar e engatinhar. Não se esqueça de tampar tomadas e tirar do alcance o que possa ser puxado, como a toalha de mesa. Faça o jogo do “um pouquinho mais longe”. Distribua objetos a uma certa distância, começando mais próximo, incentivando seu filho a engatinhar até eles. Cada vez que ele conseguir alcançá-los, faça festa e afaste-os um pouco mais.

Dos 9 meses a 1 ano
A criança começa a adquirir o movimento de pinça, pegando objetos com os dedos polegar e indicador. Ofereça tampinhas ou bolas de papel para aprimorar a preensão, sempre sob supervisão, pois são pequenas e podem ser engolidas. Nessa fase, você já pode ajudá-la a ficar de pé sustentando-a pelas mãos.
Brinque: bata palmas e dê tchau para que ele imite você. Se não conseguir, ensine-o segurando as mãos dele.

De 1 ano a 1 ano e 6 meses
Nessa fase, seu filho vai conseguir andar sozinho. ajude-o a trabalhar o equilíbrio oferecendo brinquedos que possam ser puxados ou empurrados, como um carrinho amarrado a um barbante. a criança já tem capacidade para utilizar papel e giz de cera grosso atóxico. ensine-a como fazer rabiscos na folha, estimulando a coordenação motora.
Brinque: disponibilize caixas de diferentes tamanhos e peça que seu filho coloque umas dentro das outras. Isso ajuda a desenvolver a compreensão.



De 1 ano e 6 meses a 2 anos
Já com um pouco mais de desenvoltura e habilidade, permita que ele folheie revistas velhas, rasgue-as e amasse as páginas, é uma ótima maneira de estimular a coordenação motora das mãos. Fale os nomes das partes do corpo e peça que vá apontando, uma por uma, para despertar a consciência corporal e treinar o controle do indicador estendido quando os outros dedos estão abaixados.
Brinque: nessa fase, toda criança – menino ou menina – adora brincar com bola. Estimule seu filho a chutar e fazer gol para trabalhar a agilidade das pernas.

De 2 a 3 anos
Seu filho já consegue correr, então leve-o para um parque e incentive-o a brincar de pega-pega, dar pulos e ficar apoiado em um pé só, o que desenvolve o equilíbrio. Também já é possível permitir que ele mesmo lave o corpo durante o banho, o que desenvolve a coordenação, como quando faz movimentos de sobe e desce com o sabonete. Para promover o senso de direção e fortalecer a musculatura das pernas, outra boa opção é o triciclo.
Brinque: monte um ateliê para brincarem com argila, massa de modelar e tinta guache. Brincar de artista ajuda a controlar a força na ponta dos dedos e o movimento do punho e das mãos.

De 3 a 4 anos
Chegou a hora em que seu filho se move independentemente pela casa: sobe e desce escadas alternando os pés, pula obstáculos e desvia de móveis. Ajude-o a empilhar de 6 a 8 objetos, estimulando o controle neuromotor.
Brinque: desafie-o a desenhar formas geométricas, começando pelo círculo. Assim ele pratica a coordenação motora fina, responsável pelos movimentos mais delicados e precisos do corpo.

De 4 a 5 anos
Cada vez mais seu filho é capaz de realizar tarefas que exigem controle preciso do corpo. A mão, por exemplo, tem firmeza para segurar o lápis e habilidade para desenhar um homem com três partes – cabeça, tronco e pernas. Habitue-o a organizar os próprios pertences e a ajudar nas tarefas da casa. Além de desenvolver o senso de responsabilidade, essa rotina exercita a coordenação motora, como ao dobrar peças de roupa ou guardar objetos na gaveta.
Brinque: desafie seu filho a andar nas pontas dos pés e a imitar os animais utilizando todo o corpo: rastejando, se for uma cobra; saltando agachado, se for um sapo, etc.

De 5 a 6 anos
A criança já demonstra boa habilidade motora, mas ainda não tem noção de perigo. Nessa fase irá manusear a tesoura, por isso alerte-a sobre os cuidados necessários para não se cortar. Os reflexos estão mais rápidos e permitem à criança defender ou agarrar a bola com as duas mãos, sem deixá-la escapar.
Brinque: chute a gol e queimada são duas brincadeiras novas para o repertório do seu filho. Ele já diferencia direita e esquerda, então aproveite para treinar essas noções.

De 6 a 8 anos
A coordenação motora fina está melhorando. Assim, seu filho vai aprender a segurar o lápis fazendo uma pinça como polegar, o indicadoreo dedo médio. Uma boa dica para ajudá-lo nessa tarefa é pedir que ele junte o dedo mindinho e o anelar e, na sequência, tente segurar um lápis com os outros três dedos. De forma natural ele conseguirá empunhá-lo.
Brinque: que tal organizar passeios de bicicleta? Nessa fase, seu filho não terá dificuldades em pedalar com rodinhas, pois tem o equilíbrio, o senso de direção e a força exigidos pela atividade. Depois de adquirir mais confiança, proponha eliminar as rodinhas, primeiro uma, depois a outra. Não se esqueça dos equipamentos de segurança!

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Fonte: revistacrescer.globo.com

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Leite Materno deve ser o único alimento para bebês até 6 meses



O programa 'Fantástico' da Rede Globo mostrou no último domingo, dia 31/04, uma matéria muito legal sobre a importância da alimentação somente com leite materno para bebês até 6 meses de vida.

Muitas mães começam a dar alimentos sólidos aos filhos muito cedo, mas será que isso é bom? Confira detalhes da matéria abaixo.


“No cinco meses, eu fui pra pediatra. Quando eu disse que tava dando um mingauzinho, ela disse "é o quê?!? Só que além do mingau, ela já tava comendo outras coisas, um arrozinho de leite, suco de acerola. Falta comer só buchada agora”, disse a mãe de Yasmin, Carla Fernandes.

Uma pesquisa publicada nesta semana na revista da Academia Americana de Pediatria, mostra que nos Estados Unidos 40% das mães dão alimentos sólidos aos bebês antes dos 4 meses de idade.
No Brasil não há dados oficiais, mas a prática também é bastante comum.

Amanda amamentou Sofie por dois meses e logo começou a dar leite de caixinha. Mas a criança vomitava.
Amanda: A médica falou provavelmente é o leite que é muito forte pra ela.  Então eu optei pelo semi-desnatado. Sempre acrescentando a farinha, porque sem a farinha ela não toma.
Mãe: Isso com 2 meses de idade?
Amanda: Com dois meses.
Fantástico: Esse leite que você às vezes dá pra ela acrescentando a farinha?
Amanda: Isso, esse leite. Sempre acrescentando a farinha, porque sem a farinha ela não toma.


Desde os quatro meses, Sofie come bolacha, iogurte e frutas. Mas nada disso é recomendado. Segundo a Organização Mundial da Saúde, os bebês deveriam tomar só o leite materno até os seis meses.

Mas o que fazer nos casos que não é possível amamentar até os seis meses?
“No meu caso, ele com três meses eu voltei a trabalhar, e o recomendado pela pediatra foi tudo”, disse a mãe de Robson Lucas, Bárbara Pantojo Mengue.

Para os especialistas, essa não é a época pra isso.
“Se você por algum motivo não conseguiu mais ter leite, existem leites específicos para bebês e eles devem der oferecidos para bebês menores de um ano”, disse Fabíola Suano de Souza,  pediatra  da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Os leites formulados especialmente para os bebês são aceitáveis. Assim como sucos e papa de frutas.
Fabíola: 100ml ao dia de suco natural.
Fantástico: A partir de que idade?
Fabíola: Depois dos 4 meses, antes dos 4 meses não.

E em outra mesa, ficam os alimentos com grande quantidade de açúcar, corantes, conservantes. 
Fantástico: O biscoito doce pode ser colocado no leite, amassado e dar?
Carolina dos Santos: Então, o biscoito doce ele tem açúcar. Só depois do primeiro ano de vida, dentro de uma alimentação balanceada.


E algumas opções saudáveis, como as frutas, mas com consistência inadequada para crianças de até seis meses.

“A criança não tem o preparo adequado do seu intestino para filtrar os alimentos de uma forma adequada. Pelo contrário, quando estimulado inadequadamente, podem predispor o aparecimento de doenças futuras, é a doença celíaca, são as alergias alimentares, fruto da introdução inadequada do alimento precocemente”, disse Sérgio Sarrubbo, pediatra professor da USP-SP.

Mãe: Eu só dou leite materno, e como que eu faço com sogra, mãe, tia, tio, que me crucifica, acha que eu sou uma mãe desnaturada?

A Sociedade Brasileira de Pediatria segue a recomendação internacional, e é clara: “Aleitamento materno exclusivo, simples assim aqui esse copinho tem tudo o que um bebê precisa durante os seus primeiros seis meses de vida. Fatores que vão protegê-lo agora e ao longo da vida”, disse Dra. Fabíola.

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Fonte: Globo.com
Image: saude.sapo.pt