terça-feira, 25 de junho de 2013

12 dúvidas comuns sobre engatinhar e andar

Chega uma certa idade do bebê que ele vai se tornando mais independente e começa a se arrastar pelo chão para conseguir chegar onde ele quer. Nessa hora começam as dúvidas sobre sobre quando a criança vai começar a dar seus primeiros passos e como estimular esse aprendizado. Abaixo o site da bebe.com.br separou as principais dúvidas das mães sobre esse momento. Confira:


1. Com que idade o bebê começa a engatinhar?
O bebê costuma engatinhar entre 7 e 11 meses. “A idade não é muito estabelecida, mas, frequentemente, as crianças começam a sentar com seis meses e passam a engatinhar em torno dos 8 meses”, explica o ortopedista pediatra Claudio Santili, professor adjunto da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

2. Como posso estimular meu filho a engatinhar?
É importante que os pais ofereçam oportunidades de brincadeiras no solo.  “Os pais podem ficar com o bebê no chão e colocar o brinquedo um pouco distante para que ele tente pegá-lo. O pequeno vai começar se arrastando e depois tende a passar a engatinhar”, conta a neuropediatra Saada Ellovitch, do Hospital Samaritano. Uma dica importante: evite deixar seu filho frequentemente no berço.  “Isto pode atrasar o desenvolvimento dele”, diz o neuropediatra Abram Topczewski do Hospital Albert Einstein.

3. Todos os bebês vão engatinhar?
Não, alguns pulam esta etapa. “Cerca de 80 a 85% dos bebês engatinham, porém há uma pequena porcentagem que não faz isso. Eles se locomovem sentados e depois passam a andar”, explica o neurologista e neuropediatra Luiz Celso Pereira Vilanova, presidente da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

4. Meu filho não engatinhou e não começou a andar, como sei se o desenvolvimento motor dele está correto?
É importante que seu filho vá constantemente ao pediatra, assim este profissional poderá acompanhar o desenvolvimento do pequeno e notar se há algum problema. Para os pais, vale ficar atento a outros aspectos. “É interessante observar quando a criança começou a sustentar a própria cabeça, o que ocorre por volta dos três meses, passou a sentar, normalmente eles sentam com apoio dorsal até o sexto mês e sem apoio até o final do nono mês. Por fim, até o 11º mês o bebê deve conseguir ficar em pé com apoio”, explica Vilanova.

5. Existe uma maneira correta de engatinhar?
Não há uma maneira correta de engatinhar. “A grande maioria dos bebês realiza a alternância de quatro pontos de apoio, mas há aqueles que fazem com três pontos, não existe uma regra. Às vezes, quando o pequeno engatinha super bem, ele demora para testar outros métodos de locomoção”, diz Santili.


6. Com que idade o bebê começa a andar?
A faixa de normalidade para o bebê começar a andar é entre 11 meses e um ano e meio de idade.

7. A partir de quando devo me preocupar se meu filho não começar a andar?
Quando a criança completar um ano e meio e ainda não andar. “Caso o bebê continue com dificuldade para andar, problemas para se manter em pé, uma avaliação com um neuropediatra se torna necessária”, recomenda Topczewski.

8. Como posso estimular meu filho a andar?
Deixar o bebê no chão, sempre com segurança, é a melhor forma de estimulá-lo. “É preciso oferecer oportunidades para a criança ficar de pé e andar. Formar uma espécie de corredor entre o sofá ou outro móvel é uma alternativa. Dar o braço ou a mão para o bebê se apoiar também é interessante”, diz Santili. Segurar o bebê pelos bracinhos e andar com ele, o que é muito comum entre os pais, não é recomendável. “Isto porque o bracinho faz parte do controle do equilíbrio e há até o risco de o pequeno desenvolver um problema no cotovelo. O melhor é segurar o bebê pelo tronco”, afirma Santili.

9. Há um jeito certo de andar?
Ao começar a andar é normal o bebê se locomover com as pernas mais abertas. “Quando a criança passa a ganhar equilíbrio é comum ela alargar a base”, explica Santili. Porém, há certas maneiras de andar dos pequenos que podem ser sintomas de problemas mais sérios, portanto é recomendável uma avaliação do pediatra. “Andar nas pontas dos pés pode não ser nada e perto dos dois anos a criança perde esse costume, mas é melhor fazer uma avaliação com o neuropediatra, pois pode significar uma alteração no neurodesenvolvimento”, conta Ellovitch.
Caso o bebê tenha as pernas arqueadas, como um caubói, não há motivo para pânico, mas é importante acompanhar o caso com um ortopedista. “Se esta deformidade for simétrica e dentro dos parâmetros ela se corrige espontaneamente por volta dos cinco anos”, diz Santili. Porém, caso as pernas da criança sejam assimétricas, uma reta e a outra arqueada, por exemplo, é importante maior atenção e avaliação médica.



10. Os bebês prematuros demoram mais para começar a andar e engatinhar?
O desenvolvimento dos bebês prematuros pode ser mais lento, afinal é preciso dar o devido desconto aos pequenos que chegaram antes do previsto, mas não será sempre assim. “Há uma defasagem do ponto de vista motor, mas até o 15º mês é de se esperar que já esteja igual as demais crianças”, conta Vilanova.

11. Meu filho estava andando, mas depois começou a não andar mais, parece que desaprendeu. Isso é normal? A vacina pode causar isso?
Isto não é comum entre os bebês e é recomendado marcar uma consulta com o pediatra. “É importante avaliar o caso, pois pode ser uma porção de motivos, desde birra até uma patologia mais séria”, conta Topczewski.
Caso a criança tenha tomado uma vacina e depois disto parado de andar, a injeção pode ser a causa.  “Algumas são feitas na coxa e a vacina é uma substância que pode provocar uma reação e causar um desconforto na musculatura, mas nestes casos o bebê costuma voltar a andar depois de, no máximo, sete dias”, diz Santili. O problema também pode ter ocorrido durante a aplicação da vacina. “Há o risco de a injeção atingir a raiz do nervo, levando ao comprometimento da movimentação daquela perna”, conta Topczewski.

12. O meu filho pode utilizar o andador?
O andador não é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP) por dois motivos: expor a criança a riscos e atrasar o seu desenvolvimento motor.  De acordo com a SBP, anualmente são realizados 10 atendimentos nos serviços de emergência para cada mil bebês com menos de um ano de idade provocados por andadores. O que corresponde a, ao menos, um caso de traumatismo para cada duas ou três crianças que utilizam o objeto. Afinal, os andadores, que podem chegar a velocidade de 1m/s, permitem com que os pequenos tenham muita independência em uma fase  na qual ainda não tem noção do perigo. “O andador atrapalha um pouco o desenvolvimento do andar porque o bebê fica o tempo todo sentado”, diz Topczewski.


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Fonte: bebe.abril.com.br

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