Sabe aquela hora que seu bebê está sorrinho, chorando ou até gritando? Que tal entender melhor o que quer dizer cada um desses gestos? O site da Revista Crescer nos deu umas dicas, confira:
Acompanhar o desenvolvimento de uma criança pode ser um dos exercícios mais prazerosos do mundo, especialmente para mães e pais de primeira viagem. Abrir os olhos, piscar, bocejar, segurar, apertar e soltar objetos, balbuciar sílabas e palavras inexistentes – toda novidade passa a ser um espetáculo digno de admiração (e comemoração) nesse processo. Porém, quando tentam interpretar movimentos simples como esses, algumas pessoas enxergam além do que deveriam.
Um exemplo: quando um bebê com poucos meses de vida começa a emitir sons parecidos com gritos, o que pode estar acontecendo? Muitos responderão, com toda certeza, que ele está tentando chamar atenção e mostrar que está incomodado com alguma coisa. Essa, no entanto, não é a interpretação correta (já que isso acontece apenas quando ele tem mais de 3 ou 4 meses). Quando ainda é bem novinho, o bebê costuma “gritar” simplesmente para treinar as cordas vocais e reconhecer os limites da própria voz. Pode ser, então, que não esteja querendo dizer absolutamente nada!
De qualquer forma, não há motivo para entrar em pânico. É natural que você não consiga entender, de cara, tudo o que seu filho tenta mostrar em suas primeiras semanas e meses de vida. A demonstração que eles fazem de vontades, incômodos e sentimentos positivos e negativos pode, sim, ser bastante confusa por um tempo.
Para ajudar você nessa empreitada, organizamos, com a ajuda do pediatra Alessandro Danesi, do Hospital Sírio Libanês (SP), um guia com possíveis interpretações dos principais movimentos da linguagem corporal dos bebês.
Gritar / Balbuciar
Por volta dos 3 meses, o bebê começa a emitir sons parecidos com gritos. Depois de mais algum tempo, começa a balbuciar sílabas. Mas não precisa quebrar a cabeça em nenhum desses casos. Quando ele “grita”, não quer dizer que está irritado, e, quando balbucia, não quer dizer que está tentando alertar sobre alguma coisa (até porque, nessa idade, ainda não consegue estabelecer relações entre os sons e as palavras). A situação é simples: provavelmente ele está apenas treinando as cordas vocais, emitindo sons enquanto reconhece a própria voz.
“Vale frisar que, de tudo isso, o mais importante é a comunicação geral que o bebê estabelece com os pais. Basicamente, quando ele costuma fazer contato visual com o pai e a mãe e mantém uma expressão tranquila na maior parte do tempo, quer dizer que o ambiente em que está inserido está saudável. Significa que os pais não precisam se preocupar, pois estão no caminho certo”, explica o pediatra Danesi.
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www.osapoeaprincesa.com.br
Fonte: http://revistacrescer.globo.com
Acompanhar o desenvolvimento de uma criança pode ser um dos exercícios mais prazerosos do mundo, especialmente para mães e pais de primeira viagem. Abrir os olhos, piscar, bocejar, segurar, apertar e soltar objetos, balbuciar sílabas e palavras inexistentes – toda novidade passa a ser um espetáculo digno de admiração (e comemoração) nesse processo. Porém, quando tentam interpretar movimentos simples como esses, algumas pessoas enxergam além do que deveriam.
Um exemplo: quando um bebê com poucos meses de vida começa a emitir sons parecidos com gritos, o que pode estar acontecendo? Muitos responderão, com toda certeza, que ele está tentando chamar atenção e mostrar que está incomodado com alguma coisa. Essa, no entanto, não é a interpretação correta (já que isso acontece apenas quando ele tem mais de 3 ou 4 meses). Quando ainda é bem novinho, o bebê costuma “gritar” simplesmente para treinar as cordas vocais e reconhecer os limites da própria voz. Pode ser, então, que não esteja querendo dizer absolutamente nada!
De qualquer forma, não há motivo para entrar em pânico. É natural que você não consiga entender, de cara, tudo o que seu filho tenta mostrar em suas primeiras semanas e meses de vida. A demonstração que eles fazem de vontades, incômodos e sentimentos positivos e negativos pode, sim, ser bastante confusa por um tempo.
Para ajudar você nessa empreitada, organizamos, com a ajuda do pediatra Alessandro Danesi, do Hospital Sírio Libanês (SP), um guia com possíveis interpretações dos principais movimentos da linguagem corporal dos bebês.
Sorrir
Depois
de uma tarde cansativa, você chega perto do berço do seu filho, chama-o
pelo nome e ele, adormecido, ameaça abrir um sorriso. Pronto, seu dia
ficou instantaneamente mais feliz! Não queremos jogar um balde de água
fria (com certeza seu bebê já tem uma ligação sentimental forte com
você), mas isso pode não ser uma demonstração de amor. Antes de qualquer
coisa, é uma demonstração de bem estar. Até o primeiro mês de vida, os
sorrisos aparecem quando o bebê está dormindo como reflexo a qualquer
tipo de sensação agradável. Ou seja, ele pode sorrir em qualquer momento
que estiver bem alimentado, bem cuidado e em um ambiente quente e
aconchegante.
Chorar
Quando
o bebê ainda não consegue emitir sons significativos, o choro é a única
forma de comunicação, além do olhar, que ele consegue estabelecer com
você. E, quando chora, não quer necessariamente demonstrar que está
descontente com alguma atitude sua; na maioria das vezes, quer apenas
reivindicar alguma coisa. Ele pode estar com os mais diversos tipos de
desconforto, como dor, fome, sede ou necessidade de colo, que devem ser
analisados até serem descobertos.Gritar / Balbuciar
Por volta dos 3 meses, o bebê começa a emitir sons parecidos com gritos. Depois de mais algum tempo, começa a balbuciar sílabas. Mas não precisa quebrar a cabeça em nenhum desses casos. Quando ele “grita”, não quer dizer que está irritado, e, quando balbucia, não quer dizer que está tentando alertar sobre alguma coisa (até porque, nessa idade, ainda não consegue estabelecer relações entre os sons e as palavras). A situação é simples: provavelmente ele está apenas treinando as cordas vocais, emitindo sons enquanto reconhece a própria voz.
Jogar objetos
Você
prepara a papinha com todo o cuidado e carinho e coloca seu filho no
cadeirão para alimentá-lo. Só que, depois da primeira colherada, ele
empurra o pratinho e o derruba no chão. Naquele momento, você pensa:
minha comida deve estar horrível! Engano seu. Os bebês são extremamente
curiosos em relação ao mundo. Quando derrubam um objeto, querem apenas
ver o que vai acontecer quando cair no chão. É uma fase de descobertas
constantes, eles não nascem sabendo relações de causa e consequência.
Seu filho repetirá movimentos como esse algumas vezes, e você, aos
poucos, deve ensiná-lo o que pode e o que não pode fazer.
Bater
Aqui
a lógica é parecida com a exemplificada acima. Com poucos meses de
vida, o bebê começa a descobrir o funcionamento das coisas de acordo com
suas próprias experiências. Ele pode pegar um brinquedo, como um
chocalho, e começar a batê-lo contra você, por exemplo, para ver a
reação que aquilo irá causar. Essas batidas, porém, não têm nenhuma
conotação de agressão. De novo, cabe a você ensiná-lo o certo e o errado
com o passar do tempo.
Se recusar a ficar parado
Bebês
são pequenos e frágeis, mas têm uma enorme quantidade de energia
acumulada. Quando você for trocar a fralda ou a roupa dele, pode ser que
não fique parado um instante sequer, mexendo os braços e as pernas, por
exemplo. E isso não quer dizer que ele está incomodado com aquela
situação. Apenas está ativo para liberar energia, treinar os movimentos e
buscar posições novas para o corpo. “Vale frisar que, de tudo isso, o mais importante é a comunicação geral que o bebê estabelece com os pais. Basicamente, quando ele costuma fazer contato visual com o pai e a mãe e mantém uma expressão tranquila na maior parte do tempo, quer dizer que o ambiente em que está inserido está saudável. Significa que os pais não precisam se preocupar, pois estão no caminho certo”, explica o pediatra Danesi.
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Fonte: http://revistacrescer.globo.com
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