O site Minha Vida separou para as mamães nove conselhos de pediatras para a criança crescer saudável! Confira as dicas:
Mantenha a cartela de vacinação em dia
Vacinar o bebê ou a criança
ajuda na prevenção das doenças para as quais existem vacinas. "A vacina é
uma imunização passiva, ou seja, o organismo cria anticorpos contra a
bactéria ou vírus que causam a doença sem ficar doente", diz a pediatra
Ana Gabriela Pavanelli Roperto, do Complexo Hospitalar Edmundo
Vasconcelos, em São Paulo. Além disso, a vacinação aumenta
a produção de células defensoras protegendo o nosso corpo inclusive
contra outras doenças. Um total de 12 vacinas deve ser tomado até os
seis anos, conforme recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e
da Associação Brasileira de Imunizações. São elas: BCG, Hepatite B, Tríplice bacteriana (difteria, coqueluche e tétano), Poliomielite, Haemophilus influenzae tipo B (meningite, epiglotite, septicemia, pneumonia), Pneumocócica conjugada (meningite, pneumonia, sepse, bacteremia e otite média aguda), Rotavírus, Meningocócica C conjugada (meningite), Influenza, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), Varicela e Hepatite A.
"Fora essas, a vacina contra a Febre Amarela é fundamental em áreas de
alto contágio e também deve ser feita também nessa fase da vida",
completa a especialista.
Amamente o seu filho pelo menos até os seis meses de idade
Segundo a pediatra Ana Gabriela, o leite materno
possui um importante papel na imunidade dos bebês, pois contém células
de defesa e fatores anti-infecciosos que têm a função de proteger o
organismo dos pequenos. "O leite ainda tem ação bactericida, protegendo
os recém-nascidos de doenças infecciosas, alergias, obesidade e
diabetes, além de conter nutrientes que trazem efeito positivo no
aprendizado e no desenvolvimento da cavidade bucal", completa a
especialista. A Organização Mundial de Saúde (OMS), o Ministério da
Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam amamentação como
único alimento para o bebê por aproximadamente seis meses. Após esse
período, a amamentação deve ser e complementada com outros alimentos até
os dois anos ou mais.
Monte um prato colorido
A partir dos seis meses de vida, é necessário
começar a introduzir os outros grupos alimentares na dieta da criança.
"Os alimentos sólidos contém componentes como fibras, vitaminas,
oligoelementos e proteínas, mas no inicio da alimentação complementar
eles precisam ser amassados e oferecidos em forma de papinha, pois os
lactentes podem se engasgar", diz a pediatra Ana Gabriela.
A dieta de qualquer criança deve ser extremamente equilibrada, incluindo leite,
verduras, legumes, frutas, cereais e carnes brancas e vermelhas. O
resultado é um prato rico em nutrientes essenciais para proteger o
organismo. 'Uma alimentação balanceada é o primeiro passo para um
sistema imunológico forte e a prevenção do excesso de peso, que pode
gerar outros problemas no futuro", diz o pediatra e neonatologista
Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo.
Quando a criança já está maior e consegue mastigar, é
importante continuar incentivando a dieta equilibrada. Marcelo afirma
que é comum, logo nos primeiros anos de vida, os pais passarem a
oferecer refrigerantes, doces e alimentos industrializados para as
crianças, como salgadinhos e bolachas. "Experimente trocar esses lanches
por frutas, para a criança acostumar com o consumo desses alimentos mais saudáveis desde cedo, e restrinja as guloseimas", afirma.
Respeite a soneca da tarde
Além das oito horas de sono diárias, é importante
que crianças de até cinco anos de idade tenham a chamada soneca da
tarde ou soneca do dia. De acordo com o pediatra e neonatologista Jorge
Huberman, do Instituto Saúde Plena e do Hospital Albert Einstein, o sono
da tarde melhora a produtividade da criança, diminui a irritação, ajuda
no desenvolvimento cognitivo e melhora a coordenação motora. "A
ansiedade gerada por dormir pouco pode inclusive fazer com que a criança
coma mais do que o necessário, predispondo a obesidade",
aponta. Segundo os especialistas, o sono no período da tarde é
obrigatório até um ano e meio, e após essa idade fica a critério da
criança escolher se quer tirar um cochilo ou não. "Algumas crianças já
ficam descansadas com as oito horas de sono da noite, não sendo
necessária a soneca", diz Ana Gabriela. ?Por isso é importante conversar
com a criança, para entender a necessidade desse descanso ou não?,
completa.
Deixe a criança brincar ao ar livre
Muitas mães e muitos pais acreditam que se a
criança brincar ao ar livre, estará altamente exposta a vírus e
bactérias, correndo mais risco de pegar doenças. Segundo o pediatra
Jorge, o cuidado pode ter efeito contrário. "Crianças que brincam apenas
em lugares fechados são mais propícias a ficarem doentes, pois esses
ambientes concentram um número maior de vírus, bactérias e ácaros", diz.
'Ao brincar ao ar livre, a criança entra em contato com outras pessoas e
cria mais anticorpos, aumentando sua
imunidade, além de o contato com a natureza e com outras crianças proporcionar mais diversão e uma qualidade de vida melhor."
Outro
benefício de brincar ao ar livre é o fato de criança tomar mais sol,
que é um bactericida natural. "A exposição ao sol de maneira saudável,
sempre com proteção e nos horários adequados, deixará os ossos da
criança mais fortalecidos, assim como sua imunidade", afirma Marcelo
Reibscheid.
Ensine a criança a manter hábitos de higiene
É importante que desde cedo a
criança tenha consciência da importância da higiene diária, desde lavar
as mãos antes de comer ou após sair do banheiro até tomar banho e
escovar os dentes após as refeições. 'Manter os hábitos de higiene
retira impurezas e diminui a quantidade de bactérias, vírus, vermes e
outros micro-organismos que ficam alojados nas mãos e no corpo", diz a
pediatra Ana Gabriela. "Com isso, prevenimos a transmissão de doenças
infecciosas como verminoses, gripes, resfriados e diarreias e evitamos
problemas com cáries e gengivites."
Estimule a prática de exercícios
Se não for exagerada, a atividade física só trará benefícios para a criança. "A prática de exercícios estimula
o desenvolvimento físico e da musculatura, da coordenação motora,
previne a obesidade e incentiva o convívio social", diz o pediatra
Marcelo. Segundo o especialista, o incentivo a movimentos como sentar e
levantar podem ser feitos a partir dos seis meses de idade, e o estímulo
a prática de atividades esportivas estão liberados a partir do primeiro
ano de vida. "Existem também aulas de natação e ioga para bebês para
serem feitas junto com os pais, e exercícios fortalecem o vínculo
afetivo entre pais e filhos", diz Marcelo.
Estabeleça uma rotina
"As crianças não gostam de nada que seja
desconhecido ou mal planejado, e acabam ficando estressadas", alerta o
pediatra Marcelo. Por isso, é interessante criar uma rotina com horário
pré-estabelecidos para o banho, refeições, descanso e demais atividades
do dia. "Dessa forma, após cada atividade a criança saberá o que virá na
sequência e terá conhecimento do seu dia a dia, fator que melhora o
desenvolvimento cognitivo e previne a ansiedade."
Deixe a criança longe do fumo passivo
O fumante passivo inala as mesmas substancias
tóxicas que o fumante ativo. São tóxicos que, entre outros problemas,
podem causar alergias respiratórias (como asma, rinite e sinusite),
dificultar a aprendizagem da criança e até prejudicar sua audição.
"Bebês que são constantemente expostos ao fumo passivo
ainda podem ser vítimas da Síndrome da Morte Súbita Infantil, causada
pelas substâncias tóxicas do cigarro", alerta a pediatra Ana Gabriela. E
não adianta fumar longe da criança: as substâncias ficam impregnadas na
sua roupa, nas paredes e nos móveis da casa, onde a criança pode passar
a mão e levar os dedos contaminados à boca, sofrendo os mesmos efeitos.
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Fonte: www.minhavida.com.br
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